Descrição
FUNDAMENTO DO CURSO
O curso fundamenta-se no desenvolvimento de habilidades para a compreensão e prática clínica da Psicoterapia Analítica de Carl Gustav Jung. Trata-se de uma formação essencialmente prática, recheada de casos clínicos para uma melhor compreensão do aluno. Videoconferência com a participação do professor e alunos, via internet. Para participar, é necessário ter conexão de internet banda larga; as aulas serão acessíveis via computador (com câmera e microfone) e/ou smartphone.
Além das aulas o aluno completará a carga horária om atividades complementares. O aluno tem acesso a um acervo de áudio books, vídeos, filmes, artigos e atividade avaliativa, etc.
OBJETIVOS
Analisar as aplicações práticas dos principais modelos teóricos e métodos da análise junguiana;
Analisar a importância da dupla hélice: transferência e contratransferência na análise junguiana;
Analisar o uso das técnicas verbais e não verbais na psicoterapia analítica;
Avaliar Os limites e possibilidades de aplicação do método de Carl Gustav Jung na análise.
CARGA HORÁRIA
O curso é oferecido em EAD. E tem a duração de um semestre. São mais de 45 horas de aulas. A carga horária é composta por videoaulas, lives, grupos de estudos dirigidos e atividades complementares.
Atividades complementares: Leitura, discussão de filmes e vídeos, produção de um artigo de até dez páginas.
O curso é oferecido em ambiente virtual em EAD com aulas gravadas em situação real de sala de aula.
PÚBLICO-ALVO
Psicólogos, estudante de psicologia, e todos aqueles interessados no pensamento de Carl Gustav Jung e na Psicologia Analítica.
MODALIDADE
O curso é oferecido em ambiente virtual em EAD com aulas gravadas em situação real de sala de aula.
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Uma Habilidade Necessária para a Sociedade Atual
A procura por profissionais em saúde mental hoje é altíssima. E está diretamente relacionada ao aumento dos casos de transtornos mentais e da demanda por autoconhecimento e desenvolvimento de habilidades emocionais.
Portanto, nós oferecemos uma formação prática de alto nível. Formação calcada na experiência e inovação. A demanda pelo campo de atuação de analista no mundo atual é altíssima. E o retorno é garantido.
A Psicologia Analítica, conhecida também como Psicologia Junguiana, surgiu no início do séc. XX com as ideias do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung e seus estudos sobre o inconsciente. Seu interesse pelo mundo dos sonhos e pelas profundezas da alma humana levou-o a descobertas surpreendentes que revelam um universo simbólico de uma riqueza inigualável.
Jung concebeu a psique como um sistema autorregulador da libido o qual tende sempre para o equilíbrio dinâmico entre os opostos. Este equilíbrio provém das profundezas ocultas do inconsciente que luta terapeuticamente para restaurar o equilíbrio energético do sistema.
A via-régia para a exploração do inconsciente na Psicologia Analítica é o sonho. Jung acrescentou ainda os devaneios, os sonhos acordados, as fantasias, a linguagem simbólica, o trabalho, a arte e a religião.
Jung admite a existência de vivências especiais, chamadas revelações, nas quais subitamente e quase com força alucinatória, aparece ante o indivíduo uma imagem – ou uma ideia – totalmente desligada da corrente habitual do pensamento. A estes conteúdos psíquicos Jung denominou arquétipos. Os arquétipos segundo sua classificação pertencem a psique subjetiva em oposição à psique objetiva do ego. Os arquétipos admitem vários significados simbólicos e adquire com frequência nos sonhos um caráter essencialmente profético.
A análise junguiana procura reforçar aquilo que ainda existe de saudável e bom no sujeito. Tem por objetivo dialético integrar o sujeito ao seu mundo e ao outro para transformar a consciência do sujeito a fim de esse participe do professo de transformação alquímica e espiritual da sua própria existência pelo processo de individuação.
A psicoterapia de Carl Gustav Jung postula uma posição positiva em relação aos vínculos afetivos, culturais e espirituais da pessoa humana.
No processo de análise considera-se a existência dos mitos, símbolos, ritos e arquétipos pessoais a fim de integrá-los na consciência dentro do processo de cura.
Este processo visa estabelecer uma relação terapêutica que integra na consciência do sujeito sua experiência objetiva e subjetiva, seus traumas e complexos na relação com o analista.
Na análise junguiana percebe-se a posição do analista como uma das colunas do processo. “ Todo psicoterapeuta não só tem o seu método: ele próprio é esse método.”
Jung em 1929 identificou cinco estágios no processo de análise: a) a catarse ou estágio da escuta e confissão; b) a elucidação ou interpretação do material confessado; c) a integração do material interpretado; d) a integração da sombra; e) e a educação; e a transformação.
Além disso Jung postula a necessidade de se utilizar das técnicas verbais como o método da livre associação verbal e também das técnicas não verbais no processo de cura do paciente. Dentre as técnicas não verbais destaca-se a imaginação ativa, a literatura, a pintura, a escultura, a musicoterapia, o Sand Play etc.
O objetivo da psicoterapia de Carl Gustav Jung é o processo de individuação para que o sujeito exista dentro dos seus limites e possibilidades e seja ele mesmo como sujeito da sua existência.
CONTEÚDO DO CURSO
Conteúdo Programático:
– O enquadre. A anamnese
– O tempo da consciência e inconsciente
– O tempo presente na análise
– O encontro analítico: a transferência e a contratransferência.
– O Rosarium Philosophorum
– A comunicação não violenta na análise
– O valor simbólico do dinheiro na análise
– Trabalhando com a transferência
– Interpretando a contratransferência
– As fases da análise junguiana: a confissão, a catarse, a escuta; o acolhimento, a interpretação, a elaboração, a transformação e a educação
– Técnicas verbais e não verbais
– O diálogo analítico
– Analisando projeções, fantasias e defesas
– A amplificação dos significados
– A interpretação dos sonhos na análise junguiana
– A imaginação ativa
– Trabalhando com a imaginação ativa
– Os arquétipos e os mitos na análise
– Imagens na análise. O final da análise
– A individuação
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